quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

12º episódio da quarta temporada de Gossip Girl

Sim! Gossip Girl está de volta! Depois da sua parada para o inverno, as garotas do Upper East Side voltaram com tudo em looks de inverno maravilhosos. Confira os looks do 12º episódio dessa quarta temporada chamada "The Kids Are Not Alright".


1. Serena Van Der Woodsen (Blake Lively)

Esquerda:

Casaco: Burberry

Jeans: Rag & Bone

Botas: Tania Spinelli

Bolsa: Cleobella


Direita:

Casaco: Rag & Bone

Top: Timo Weiland

Saia: Maxime Simoens

Colar: Rich Rocks

Bolsa: Michelle Vale

Meias: Hue




2. Blair Waldorf (Leighton Meester)


Esquerda:

Jaqueta: Louis Vuitton

Saia: Louis Vuitton

Blusa: Magaschoni



Direita:

Casaco: Philosophy

Bolsa: Lanvin






3. Serena Van Der Woodsen (Blake Lively)

Esquerda:

Casaco: Mike Gonzalez

Vestido: Elie Saab


Direita:

Suéter: Camilla And Marc

Top: Maxime Simoens

Jeans: Rag & Bone





4. Chuck Bass (Ed Westwick)


Smoking: Hugo Boss



5. Raina Thorpe (Tika Sumpter)

Vestido: Off-the-shoulder silver bandage dress

Desfile Espaço Fashion - Outono/Inverno 2011

Liderada por Camila e Bianca Bastos, o Espaço Fashion se apresentou dia 14 de Janeiro, às 21 horas, no Fashion Rio. A marca, que tem como característica principal o aparente apreço por volumes, mostrou mais uma vez incríveis efeitos em sua coleção para o inverno 2011.









Tendo como inspiração o afeto, o desfile foi marcado por peças delicadas, uma iluminação nostálgica e trilha sonora lúdica, evocando lembranças passadas e tranquilidade. A paleta de cores veio em tons neutros, marrom, azuis em uma gama mais escura, cinza, verde e alguns matizes de amarelo, laranja e rosa. A silhueta apareceu super volumosa e ampla, criando efeitos fluidos com tecidos finíssimos, ou então formas estruturadas. As calças eram sequinhas e compridas, tendo um acúmulo de tecido na barra e alongando o corpo, ou larguinhas e enriquecidas por efeitos aleatórios de volume, assim como outras peças que praticamente flutuavam na passarela. Amarrações, texturas, sobreposições, torções e repuxados agregaram unicidade às peças; jaquetas, coletes, legging, maxi ou minissaias, macacões ou shorts curtinhos em várias versões transpareceram uma estética leve e confortável, urbana e romântica.









Entre os materiais, encontravam-se acetinados, couro, algodão, sarjas e moletons, numa mistura de gramaturas maiores e caimentos que resultaram em efeitos contrastantes. As peças também ganharam efeitos de lavagem manuais, com tratamentos em lavanderia que deram um ar de “antiguinho” aos looks e enfatizaram ainda mais um “retorno ao passado”. Quanto às estampas, essas vieram abstratas, um pouco nebulosas como as memórias, com alguns elementos florais e rabiscos, sempre delicados.










Assim, o tema subjetivo, com apelo mais emocional do que visual, trouxe peças simples em composições geradas pela fusão dede contrastes. O shape geral foi baseado em amplitude e languidez ou volume X peças secas. O inverno 2011 da grife Espaço Fashion se mostrou urbano, moderno, mas com vírgulas de romance e naturalidade.







sábado, 15 de janeiro de 2011

Desfile Totem - Outono/Inverno 2011

Soul vem do inglês “alma” que, por sua vez, deriva do latim “anima” e fala de movimento, do que é vivo, do faz mover. Assim, falando o que vai além do instrumental, a Totem fez do seu balneário com lifestyle urbano, um inverno 2011 cheio de estampas e muita cor nesse terceiro dia de desfiles do Fashion Rio, no Pier Mauá, Rio de Janeiro. O gênero musical que nasceu nos estados unidos, fruto do rhythm and e blues e do gospel durante o final da década de 50 e início da de 60 conduziu Fred d'Orey pela estética que libertou os negros americanos; emoção, ritmo vibrantes e pegada hippie oriundos dos movimentos de luta pela igualdade racial contagiaram a grife que, dessa vez resolveu mostrar estampas – sua essência – em novas bases como o veludo cotelê, muito parecido com o jeans, e uma versão trendy em tricô.







Tudo parecia nos convidar a balançar o corpo. A prioridade da grife foi trazer para a passarela peças com muito movimento e onde a boca de sino surgiu como fio condutor de Fred tanto nos dois gêneros desenvolvidos pelo designer. Outros pontos em comum: pólos prata, que persistiram do início ao fim das entradas e os shorts curtos para um verão carioca com alma negra.





No feminino, o destaque foram as peças amplas, acinturadas e volumosas com cintura alta acompanhadas de tops cropped; macaquinhos em tricô, peças em crochê com fio metalizado, e macacões amplos surgiram como o have must da estação vindoura. Enquanto isso, vestidos longos tomara que caia – destaque para o modelo de faixas estampadas – exibiam sua fluidez a tal ponto que muitos chegavam a mesma conclusão: Que delícia deve ser vestir um desses! Já a silhueta das saias fluidas, foi alongada pelos maxi pulls provenientes do vestuário masculino; hot pants alongavam as pernas das modelos e delineavam a cintura e um body veio sobrepondo uma camisa listrada. Complementando os looks as boinas de crochê em palha.





Preferência pelas t-shirts pólo, mistura de peças lisas com muitas estampa e cor, além de algumas sobreposições conduziram a Totem pelo inverno 2011 para a moda masculina. Nela, o look total que parecia jeans – mas não era – chamou a atenção, juntamente com as peças mais justas e bermudas curtas.






Em termo de cores, sempre se espera muito da Totem em termos de estampas. Contudo, falando de inverno, a grife emprestou do movimento black power o preto e o branco, que surgem em equilíbrio para depois explodirem em estampas gráficas, geométricas, figurativas em versão maxi e mini com cores vibrantes e tão evidentes na cultura de contestação da estética formal.





Colorida e regional, a Totem - poucas vezes participou das edições de inverno Fashion Rio -, trouxe uma coleção equilibrada e com apostas que prometem emplacar. O carioquês ganhou pitadas setentistas com alma negra, além de energia vibrante que promete nos aquecer nos dias frios da próxima estação.









sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Desfile Têca - Outono/Inverno 2011

Helô Rocha, designer da marca Têca, apresentou dia 13 de Janeiro sua coleção para o Inverno 2011. O desfile do terceiro dia do Fashion Rio trouxe como tema o Japão, com a delicadeza de suas flores, quimonos e lingerie da primeira metade da década de 20.







A Têca mostrou essa influência em looks bastante femininos, com cinturas bem marcadas por faixas largas ou corselets com amarrações, vestidos tulipa de comprimento curto, calças secas de corte reto e barra dobrada, capas e vestidos-casaco. As estampas florais faziam a referência ao Japão, singelas e graciosas, assim como os pássaros e os quimonos ganharam novas perspectivas. A exaltação da cultura japonesa é tratada de forma poética e feminina, e a amplitude aparece como palavra chave para uma coleção formada por muitas camadas de tecido. As proporções apesar de amplas criam efeitos que encantam e intrigam. Quanto aos materiais, foram escolhidos a pele de cabra trabalhada com alfaiataria, a lã, o moletom e patches de cetim com tule .







A paleta de cores é composta por cinza mescla, cobre, uma incrível gama de azuis e beges e o camelo, e peças com influência de lingeries são tingidas de chá em tons quentes e suaves, como pêssego e areia. Hot pants, bodies e tops moldam os corpos enquanto outras peças fluídas são arranjadas para equilibrar os looks.








Um destaque do show foi a trilha sonora preparada pela blogueira e produtora musical Julia Petit. Um pop japonês criativo foi um sopro de modernidade para as peças inspiradas do passado fechou o desfile de um dos nomes promessa do Fashion Rio.















Fonte: Portais da Moda

Desfile Walter Rodrigues - Outono/Inverno 2011

Abrindo o terceiro dia da maratona de desfiles do Fashion Rio, a grife sobre a regência do maestro Walter Rodrigues, trouxe para os holofotes da temporada de lançamentos invernais, uma apresentação que comoveu o público presente. “Resistência simbólica” intitula a coleção Outono Inverno 2011 do designer que possui uma nítida referência da fase japonista, surge o foco dessa estação que são os mulçumanos - em especial os afegãos – e os seus símbolos que nos fazem viajar em uma vasta cultura milenar.





Ecoando no centenário Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro, pode-se ouvir uma versão feita exclusivamente para a ocasião da “Rosa de Hiroshima”, a canção de Vinícius de Moraes foi interpretada por um coral de crianças, criando juntamente com a carga histórica que o local preserva, uma atmosfera singular de valor especial.





Com um mix de notas árabes e um tom oriental – evidente nas padronagens – a coleção Walter Rodrigues teve como resultado peças com um apelo emocional muito forte. O designer primou por uma apresentação que envolvesse o observador e pudesse transportá-lo para um mundo novo, somente dele.





Longos chapéus, a maciça presença da alfaiataria e a cartela de cores pautaram o desfile da grife, além dos tecidos e dos adereços que se combinaram em uma alquimia perfeita transmitindo para as peças uma pegada urbana.






A silhueta lânguida marcou as modelos orientais urbanas de Rodrigues, que lançou mão da alfaiataria - que pode ser considerado o carro-chefe de sua coleção – e surgem em amplas calças nos modelos pantalonas e de corte reto que vieram um a barra mais curta; blazers cropped, vestidos levemente acinturados, capas e vestidos com inspiração urban wear dando assim um novo perfume as peças antes tidas como clássicas.





Acentuando os looks negros, o branco veio na paleta para quebrar a monocrômia do desfile através das estampas que sinalizavam símbolos do horóscopo chinês e em padronagens de listras, criando assim um efeito óptico em tecidos confortáveis e que ajudaram a enfrentar as temperaturas amenas da estação mais gélida do ano como uma versão sofisticada do moletom, tricô e texturas matelassadas, Rodrigues primou pela simplicidade entorno dos detalhes, assim deixando o foco principal para o contexto e a proposta para coleção de Inverno da grife.





A modelagem ampla foi marca registrada do desfile podendo ser notada em vestidos, saias, calças, casacos e coletes, sendo também o volume figurinha carimbada em peças através de camadas de babados e drapeados, agregando sofisticação a uma coleção com a proposta de uma moda para as ruas, essa ficando evidente em sobreposições e nos calçados que vinham em versões estilizada das papetes e nas botas de cano médio com detalhes no mesmo.






Chamando atenção, os chapéus de feltro em tons de marrom entraram em cena, esse acessório que teve origem ao serem usados pelos Dervixes - uma especial de monge árabes peregrinos - deram uma peculiaridade aos looks com essa ponte aérea feita conectando o Fashion Business com o mundo mulçumano. Dando ares urbanos à coleção, os zíperes surgem para aproximar a moda apresentada nas passarelas como a usada no dia a dia por consumidores em potencial.





A conexão Fashion Rio e o mundo particular de Walter Rodrigues passeou livremente pelo desfile da marca e ficou nítida nas peças que aliaram um contexto histórico com uma pegada urbana, tendo como resultado uma coleção com a cara do designer.







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